Chora,
grita a Natureza
Para que seja entendida
Que
ela precisa de Vida
E
dá ao Planeta beleza.
Vivendo
nessa tristeza
Também
chora o coração
Que
vive na solidão
De
carregar em seu peito,
Saudade
que não tem jeito
De
esquecer-se do sertão.
Chora
e canta o sertanejo
Quando a viola dedilha,
Caminha
por sua trilha
Tange o gado com traquejo
Aves
servem de cortejo.
Quer ao destino chegar
E
depois poder voltar
Feliz
pro rincão querido
Sentindo
o dever cumprido
Na
ânsia da amada abraçar.
Sertão
de gente querida
Que
luta, tem esperança.
Nos seus dias de bonança
Agradecer pela Vida,
Buscar
sucesso na lida
Momento da plantação,
Colher
o milho e feijão
E, assim, a fome matar.
Vou
sempre poder lembrar
Do
meu querido sertão.
Neneca
Barbosa
João
Pessoa, 05/11/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário