Ao meu amor, que seja muito intenso
Para que possa com desvelo, entanto,
Ser a razão do mais divino encanto
Tal qual perfume que se torna incenso.
Sentir desejos desse amor imenso,
Sem despertar nele, ilusão contanto.
Rir e chorar em espalhar meu pranto
Aos desafios a um amor propenso.
Nesse momento não transcenda, enfim,
Do fogo, que destrói que chega ao fim,
E tudo venha a ser acolhedor.
Seja profundo, de maneira altiva
Contudo que o nostálgico não viva,
Ao desfrutar desse mais belo amor.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 27/10/2017
Uma paráfrase ao Soneto de Fidelidade - Vinicius de Morais,
revisado pelo meu professor de Teoria da Literatura I, poeta - Curso: Letras Português - UFPB.
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