quinta-feira, 28 de julho de 2011

TEMOR DA MORTE



A morte é temida pelo ser humano
Por não recordar a sua vida no astral
Nele vai continuar o seu aprendizado
Para depois voltar ao mundo carnal
Onde novo roteiro será executado.

A morte é uma realidade absoluta
Contida nas sábias leis universais
Servindo para o espírito trabalhar
Recebendo do Criador muitos sinais
Para a evolução conseguir alcançar.

De aparência triste chega sorrateira
Faz-se necessário viver preparado
Para a chegada da inefável passagem
Que não conhecendo seu tempo marcado
O homem é surpreendido para sua viagem.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 28/07/2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ALÉM DO HORIZONTE



Sentada num tablado por sobre um canal
Vejo descortinando-se um verde arrozal
Assisto ao belo pôr-do-sol com emoção
Seus raios dourados cobrem a vegetação.

Absorta nos meus pensamentos mergulho
Envolvida por saudável brisa viajo
Querendo encontrar bem além do horizonte
Sonhos de amor que me servirão como ponte.

Uno cada fio da teia com intensidade
Qual pássaro livre conquisto a liberdade
Para resgatar o passado com confiança
Cultivar no presente a sublime esperança.

Assim ascenderei a luz dentro do meu Ser
Pra que no caminho possa transparecer
No corpo espiritual a luminosidade
Que se expandirá por toda uma eternidade.


Neneca Barbosa
João Pessoa, 27/07/2011


terça-feira, 19 de julho de 2011

A JANELA DO POETA



Feliz, abre o poeta sua janela,
Para contemplar bela paisagem
Ao longe ouve o sino da capela
Pássaros cantam sobre a ramagem.

A natureza é sua inspiração
Flui com intensidade a poesia
Não sente o peso da solidão
Porque carrega n’alma a alegria.

Seguro joga fora as quimeras
Seus sonhos divisa no horizonte
Vê no jardim encantadas heras
Que refletem nas águas da fonte.

À tarde contempla o pôr-do-sol
Na lira toca uma melodia
Admira a beleza do arrebol
Sentindo no corpo sua energia.

No céu fita as estrelas piscando
Aguarda também a luz do luar
Na mente uma tela vai pintando
Consegue a imaginação soltar.

Dentro de si nasce uma verdade
Conquistar o verdadeiro amor
Onde conseguirá a liberdade
Matando o egoísmo com rigor.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/07/2011

quinta-feira, 14 de julho de 2011

MUDANÇAS INTERNAS



Através dos milênios vem a Humanidade
Percorrendo seus caminhos na evolução
Em nenhum momento ficou na orfandade
Por receber do Deus divino sua benção.

Vivendo mergulhada na grande cegueira
Cultivando apenas valores materiais
Embotou na mente a tortura da fogueira
Deixando pra trás valores espirituais.

No íntimo d’ alma sente a falta do amor
Por não querer construir a paz em sua morada
Trava uma luta com o seu mundo interior
Tem conscientemente cada cena gravada.

É chegada a hora das mudanças internas
Para o equilíbrio no Planeta florescer
O homem não vive mais jungido às cavernas
Precisa reconhecer qual o seu dever.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 14/07/2011