TU E EU OLHANDO AS ESTRELAS

Pequena  Biografia De Milena Nóbrega

Boa tarde, queridos Alipinhos!

Apresento para vocês a mais nova poetisa do grupo: Milena Nóbrega. Ela tem 11 anos e faz o 5º Ano, na Escola Waldorf – Recife-PE. Ela estuda flauta e rabeca. Gosta muito de desenhar. Esse quadro foi feito por ela. Milena é a 2ª neta de vovó Neneca Barbosa.

POEMA

No céu escuro a brilhar,

Tudo está belo e silencioso

Ouvimos as folhas a farfalhar,

A lua cheia cintila no céu

Iluminando tudo a sua volta.

A neblina se afasta como um véu

E nós tiramos uma folga,

No céu cintilam a lua e as estrelas

A noite fica mais calorosa.

Nós nos olhamos com carinho

E fazemos uma roda

Assim, espalhamos amor pelo mundo

E tentamos melhorá-lo da melhor forma.

Milena Nóbrega – 27/07/2022

Grupo Literário Infanto-Juvenil Alipinho (Projeto Criança Feliz).

INVERNO NO SERTÃO

                                                     

Quando a chuva cai no sertão,

tudo se transforma em alegria

nos acordes da sinfonia,

alegrando cada coração.

 

Nuvens carregadas no céu,

raios, trovões e claridade

vão rasgando da noite o véu,

trazendo a felicidade.

 

Com a chegada da alvorada

a manhã fica mais bonita,

o vento, a folhagem agita,

ouve-se o canto da passarada.

 

Faz brotar na terra a semente,

sendo renovada a esperança

do homem do campo, carente;

o inverno é a sua segurança.

 

O sertanejo em oração

agradece a Deus pela vida,

pela colheita bendita

no seu querido sertão!

 

Neneca Barbosa – João Pessoa, PB

 

Poema para a Ciranda de julho, do Grupo CAPPAZ (Confraria, Artistas e Poetas pela Paz)

ELOS DA AMIZADE

 

Amizade é um sublime sentimento

que encontra, pelos elos da afinidade,

seu verdadeiro e nobre alimento,

em busca da mais pura felicidade.

É o reencontro de cada alma afim,

que se descobre pela lei da atração;

ao ouvir ao longe o eco do clarim,

aflorando a saudade no coração.

Sendo verdadeira uma amizade,

nutre-se de compreensão e amor.

Traz consigo, também, a liberdade...

É companheira nos momentos da dor.

Amizade e afinidade, elos da chama divina,

tal qual, a beleza do sol no horizonte,

seu brilho no céu, se descortina,

refletindo seus raios na água da fonte.

Assim, num belo pacto, as duas se dão

as mãos, com carinho e harmonia.

No peito, emoções em grande profusão,

unem-se pelo poder da alquimia!

Neneca Barbosa

" O mundo encantado do Alipinho"

 

MEU VIVER

 

Meu viver é tal qual de um caminhante,

Que segue o caminho feito aprendiz

Sem bússola, mas de forma constante,

Buscando aprender para ser feliz.

Pinto a vida com as cores da aquarela;

Sinto o botão do amor a florescer,

Ouço o repicar do sino na capela,

Fito os céus para a Deus agradecer.

Os momentos fluem com sensibilidade

Deixando-me mais apta ao outro ver

Ergo os olhos da individualidade,

Do carinho e da vontade de viver.

Sendo a personagem da minha história

Vou aprendendo com a arte da poesia

Recriando-me pelas cenas da memória

Celebro a Vida com música e alegria.

Neneca Barbosa - João Pessoa, PB

O ARRAIÁ DO ALIPINHO

                                                   

Viva o Arraiá do Alipinho!

Tem forró e muito baião,

o zabumba direitinho,

ativa o meu coração.

 

A festa ao som da sanfona

pra a meninada animar,

a vibração vem à tona

pois criança sabe amar!

 

Sua culinária tem:

pamonha, milho, paçoca,

muitos docinhos, também,

e bolo de mandioca.

 

São tantas as iguarias

feitas nas Festas Juninas.

Têm para todos os dias,

pra meninos e meninas.

 

Na festa tem pescaria,

com a varinha na mão,

tem presente, que alegria,

quanto amor no coração!

 

É uma festa brasileira,

há em cada região,

grita a criançada arteira:

viva o nosso São João!

 

Neneca Barbosa - João Pessoa – PB

FESTAS JUNINAS

                                                  

       

As festas juninas no sertão

são de uma tamanha animação;

alegrando nossos sertanejos,

que se deslumbram com os festejos.

 

A fogueira no céu crepitando...

No arraial toda gente dançando,

que vai até ao nascer do sol

e se deslumbra com o seu arrebol.

 

Tem quadrilha e muito arrasta-pé,

ao som da sanfona e da boa fé.

O sanfoneiro toca a noite inteira,

e toda gente dança bem faceira.

 

Muito forró, xote e baião,

todos rodopiando no salão.

E a festança segue na alegria,

Com os dançarinos em harmonia.

 

Culinária de boa qualidade,

toda feita com habilidade:

Pé de moleque, canjica, paçoca,

pamonha, mungunzá e tapioca...

 

Saudades das maravilhas de outrora,

da magia do alvorecer da aurora

bafejando toda a Natureza,

quanta alegria, quanta beleza!

 

Neneca Barbosa - João Pessoa-PB