domingo, 17 de janeiro de 2010

CAIR DA TARDE



É no cair da tarde que o sol declina
Deslumbrando a paisagem da campina
Belos matizes colorindo o céu
Onde a noite cobre-se com seu véu.

A Natureza embala com carinho
Cada pássaro que chega ao seu ninho
Na certeza de encontrar um abrigo
Livrando-se do nefasto perigo.

É nesta hora que os sinos repicam
Em suas doces badaladas suplicam
Que brote a paz em cada coração
Despertando o amor, a fé, a união.

As primeiras estrelas aparecem
Inspirando os poetas que se aquecem
Com a brisa soprada pelo vento
Servindo pra suas almas de alimento.

Quando entardece bate uma saudade
Dos que trouxeram a felicidade
Deixando as pérolas gravadas
Em belas telas por eles pintadas.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 17/01/2010

2 comentários:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Caríssima Poeta Neneca,

Quantas saudades!
Então tive alguns problemas no orkut e achei melhor por uns tempos excluir os meus perfis.

Estou agora organizando minhas poesias e quem sabe eu escolha as que eventualmente fariam parte de meu livro. Quem sabe.

Mas adorei sua visita, e você sabe o quanto gosto de suas coisas, de modo que vir aqui neste teu tão especial e delicado e muito bem cuidade espaço me foi um prazer imenso.

Obrigado amiga.

Me mande sempre suas poesias novas. Meu email é oabegiato@yahoo.com.br.

Obrigado mesmo Poeta Imensa.

bjos.w

Gleidson Melo disse...

Lindo, sem comentários... sem palavras pra descrever a tua sentimentalidade à flor-da-pele.
Mas, vai um todo especial... Belo o teu poetar inspirador. Concordo com você, as estrelas são fontes infinitas de inspirações. Fiz, no teu poema, uma viagem muito tranquila e de paz. Deixo-lhe um forte abraço e felicidades. Gleidson Melo - Recife, PE.