terça-feira, 19 de julho de 2011
A JANELA DO POETA
Feliz, abre o poeta sua janela,
Para contemplar bela paisagem
Ao longe ouve o sino da capela
Pássaros cantam sobre a ramagem.
A natureza é sua inspiração
Flui com intensidade a poesia
Não sente o peso da solidão
Porque carrega n’alma a alegria.
Seguro joga fora as quimeras
Seus sonhos divisa no horizonte
Vê no jardim encantadas heras
Que refletem nas águas da fonte.
À tarde contempla o pôr-do-sol
Na lira toca uma melodia
Admira a beleza do arrebol
Sentindo no corpo sua energia.
No céu fita as estrelas piscando
Aguarda também a luz do luar
Na mente uma tela vai pintando
Consegue a imaginação soltar.
Dentro de si nasce uma verdade
Conquistar o verdadeiro amor
Onde conseguirá a liberdade
Matando o egoísmo com rigor.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/07/2011
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3 comentários:
Olá Neneca,
Um poema magistral, vc abriu a janela, desnudou a sua alma lindamente!
bjss!
Boa Noite minha caríssima Poeta,
Então. Só os poetas sabem o que suas janelas causam às suas almas, diante da visão delas, abrindo os horizontes da vida. Com certeza nasce dentre deles uma verdade.
Belíssimo, como sempre.
Parabéns.
QUE LINDA SUA SENSIBILIDADE DE ALMA
AMIGA PARABENS ADOREI
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