A luz bruxuleante da chama de uma
lamparina
Ilumina a velha casa que abrigava minha
alma
De um tempo memorável de lembrança
repentina
A chama em espiral subia pelo ar, me
dando calma.
Sob o alpendre eram contadas as mais
belas histórias
Vivências remetidas da minha gente
singular
Lições que carreguei para conseguir as
vitórias
Ensinamentos que se perpetuaram no meu
lar.
Meu espírito poético germinou de várias
chamas
Vem permeando o lírico do meu sertão
interior
Transformando com a vivacidade de suas
flamas
A emblemática terra árida à beleza da flor.
Por que esta saudade não desaparece no
ocaso?
Por certo é para manter vivas as memórias
de outrora
Que trazidas nas asas do vento não por
acaso
São realimentadas pelo amor que no meu peito
mora.
Neneca Barbosa
João Pessoa, 30/11/2013
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