Por
sobre a relva macia fico a contemplar
A
nudez de uma bela manhã ensolarada
As nuvens brancas lá no céu a caminhar
Parecem
belas garças em uma revoada.
Levanto
de súbito e corro para a fonte
Vejo
meu rosto refletir na água serena
A
experiência completa serve-me de ponte
Ouço
a voz do meu eu lírico ecoando na cena.
Um
misto de magia na hora crepuscular
Penetra
no rio secreto do meu existir
Numa
profusão alquímica do poetar
Minha
alma sorve desse novo elixir.
Reflito
sobre meu processo existencial
Que
percorre o caminho terno da poesia
Abrindo
um universo onírico tão real
Espelhado numa vasta simbologia.
Neneca
Barbosa
João
Pessoa, 08/08/2014
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