O grito da alma ecoa profundo,
A dor que não quer sentir,
Deixando consigo o medo
De todo um existir.
O grito de aflição do ser humano,
Que surge na era moderna,
Pelos desalinhos do dia a dia,
Parece viver, ainda, em caverna.
O grito triste, a carga pesada,
Que sufoca o pobre coração.
Nessa hora o grito não sai,
A voz cala, pela submissão.
Mas, o ser humano é divino,
E clama ao Pai em oração,
Para que sua alma se ilumine
Usando a fé e a razão!
Neneca Barbosa – João Pessoa, PB
Imagem: Internet - Pintura de Edvard Munch
SEM MAIS DIREÇÕES
Há 8 anos
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