sábado, 19 de junho de 2010

SAUDADES DOS GIRASSÓIS


Quando lembro um campo de girassóis,
vêm saudades dos belos rouxinóis.
Que visitavam o jardim de outrora
no nascimento das primeiras horas.

Os girassóis brilhavam para o sol,
dançando diante do grande farol.
Dos olhos da minha mãe, as meninas,
cuidar deles era sua rotina.

Com elegância roubavam a cena,
da peça que contava minha história
mesmo diante da formosa açucena.

Suas pétalas bailavam ao vento.
Recordações seguem na trajetória,
e em versos transcrevo neste momento.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/06/2010

2 comentários:

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Boa Tarde Neneca,

Que coisa mais boa vir aqui e poder ler sua poesia.
Esse é um soneto encantador.
Remete-nos à infância, mesmo aqueles que não tiveram girassóis pelo caminho.
Sempre, teus versos são feitos com tanta seridade e cuidado.
Parabéns.

E claro, obrigado pela visita ao meu blog.

bjos.w

Rubens disse...

Belo soneto amiga encanta e embeleza nossa alma,continue sendo essa poetisa maravilhosa que voce é
um beijão