Voando
cantam os passarinhos
Que
pousam por sobre o telhado
Em
bando chegam de mansinho
Alegrando
o velho sobrado.
Uma
alma com voz misteriosa
Ecoa
lá dentro da mansarda
Não
escuta uma ave prodigiosa
Que com seu gorjeio lhe aguarda.
Prisioneira
das ilusões
É
ávida de um mundo real
Deseja
romper os grilhões
Sair
da profundeza abissal.
Os
mistérios de sua consciência
Com
coragem quer desvendar
Para
prosseguir na existência
E
de novo sonhar e voar.
Neneca
Barbosa
João
Pessoa, 20/0/2013
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