sexta-feira, 20 de setembro de 2013

CORTINAS DA MEMÓRIA





Abro as cortinas da minha memória
Num resgate fragmentado da infância
Ancoradouro para lembrar a história
Que reconstruo daquela velha estância.

Imagens se mesclam nesta aventura
Numa mistura de cheiro e sabor
Sobrevivem sem que haja ruptura
Com aquele passado sonhador.

Mergulho no riacho da meninice
Mundo repleto de criatividade
Como também de muitas peraltices
Sem máscaras vivia a felicidade.

Protagonista do teatro da Vida
Sou no palco a única personagem 
Represento minha história vivida
E a cada cena troco de roupagem.


Neneca Barbosa
João Pessoa, 19/09/2013

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