quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

COLCHA DE RETALHOS




Teço a Vida, feito uma colcha de retalhos,
Com pedaços de panos de vários matizes
Que vão servir para minha alma de agasalho.
Quando aquecida, consertarei meus deslizes.

Vou correr em busca dos sonhos não vividos,
Deixando para trás as mágoas e as tristezas.
E me encantar com os jardins todos floridos
A enfeitiçarem o olhar com suas belezas.

Na colcha de retalhos costuro poesia,
Pregando cada verso com muito cuidado
Para sentir neles somente sintonia.

E, assim, vou tecendo com amor e carinho,
A colcha da Vida que espalhei no gramado.
Deito e sinto na face o vento de mansinho.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 08/12/2010

4 comentários:

Unknown disse...

Não tenho cadernos.
Tudo o que escrevo,
escrevo nas paredes do meu quarto.
Se é para estar presa,
que seja entre quatro poemas...

¬ Rita Apoena ¬

Bom dia.......Beijos de coração prá coração..........M@ria

Rubens disse...

Oi...AMIGA ADOREI ESSA POESIA,PARABÉNS UM BEIJO NO CORAÇÃO,VALEU...

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Bom dia Neneca,

Como é bom receber sua doce visita doce amiga.
Estava também com saudades muitas. tenho pouco vindo por aqui. Ando sem muita vontade, mas receber sua visita, e vir aqui te visitar também, me enche o coração de contentamento.
Muito obrigado, e Parabéns pelo seu sempre belíssimo trabalho.
bjos.w

BLOG DO POETA AMAROPEREIRA disse...

Olá querida poetisa!
Com essa "Colcha de Retalhos" o amor só tende a florecer.
Um encanto de poesia que faz a gente sonhar com a felicidade eterna.
Parabéns.
Um beijo no coração.