quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SONHOS DE INFÂNCIA


Cresci, mas fui pequenina
Sapeca, mas doce menina
Sem conhecer nada da vida
A razão ainda adormecida.

Tinha sonhos e fantasias
E também muitas alegrias
O tempo não era relevante
Tudo parecia contagiante.

Vivia na beleza do lar
Respirava a pureza do ar
Colhia belas flores nos campos
E corria atrás dos pirilampos.

Uma época de singeleza
Da vida nenhuma certeza
O olhar de brilho cativante
Fazia-me viver cada instante.

Alegre, brincava, pulava
Com sonoridade cantava
Nas horas de birra que tinha
Gostava de ficar sozinha.

Esta menina vive em mim
Bordando sonhos em cetim
Colhendo os frutos no caminho
No ontem plantados com carinho.

Neneca Barbosa
João Pessoa, 05/08/09

2 comentários:

Memória de Elefante disse...

A infancia não dorme nunca,sonha!!!

Rubens disse...

Linda poesia adorei a colocação das
rimas,não conhecia parabéns